sábado, 27 de agosto de 2011

A EAD é a cara do Brasil




       Ela é moderna, polêmica, versátil e inteligente. Poderia estar falando da mulher brasileira, mas me refiro a Educação à distância (EAD), o novo jeitinho brasileiro de se qualificar para um mercado de trabalho dinâmico.
         Com o compromisso de auto-aprendizagem através de mídias sociais e sem o contato físico entre aluno e professor, a Educação a distância é a escolha mais confortável para pessoas cujo o tempo é um fator precioso.Hoje você consegue um diploma de Harvard sem sair do Brasil.
         Não se tem exatamente uma data do surgimento da EAD no mundo, mas é possível observar os princípios desse tipo de educação desde a Grécia Antiga, quando se fazia troca de informações por correspondência.Mas foi em Boston, em  1728, durante a Revolução Científica que a EAD teve maior relevância, quando o professor Cauleb Phillips de taquigrafia publicou  no jornal local que se propunha a ensinar o ofício por correspondência para as pessoas da região próxima.
        Depois da Primeira Guerra Mundial a educação a distância ganhou grandes proporções, devido ao aumento da demanda da educação pelos estudantes exilados. O serviço de EAD se tornou mais eficiente com o advindo do rádio, o aperfeiçoamento dos correios e a agilidade dos meios de transporte através de carros mais sofisticados.
      No Brasil, a EAD teve grande procura por volta de 1904, quando escolas internacionais ofereciam cursos por correspondência. Em 1939 foi inaugurado o Instituto Monitor, primeiro curso por correspondência genuinamente brasileiro de radiotécnico. Posteriormente, em São Paulo, foi criado o maior representante de cursos por correspondência no Brasil, o Instituto Universal Brasileiro, oferecendo diversas modalidades de cursos técnicos, para o mais variado público.
        A educação à distância, por mais resistência que ainda exista a esse tipo de conhecimento, tem ótimas perspectivas no cenário da educação brasileira. Sob o prisma de democratização e universalização do conhecimento, a EAD atende a expectativa de seu público, cada vez mais global, através da internet, transmissão via satélite de aulas, entre outros meios didático-pedagógicos cada vez mais atrativos.
        Se tivesse que mudar algum aspecto na EAD, me atrevo a dizer que seria a maturidade do aluno. Essa modalidade de educação só funciona caso o discente tenha compromisso e comprometimento com o curso, pois o mesmo oferece todas as ferramentas de formação que um aluno de curso presencial possui.